As Runas
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As Runas
A Origem Mítica das Runas
A gênese mitológica das runas está belamente registrada num antigo poêma nórdico, entitulado, Edda Maior, um famoso livro composto entre os séculos IX e XIII, que cantam as glórias dos Deuses Germânicos. Estas lendas vikings contam que os deuses moravam no Asgard, um lugar localizado no centro do mundo. Nele crescia o Yggdrasil, a Árvore do Mundo, cujas raízes ninguém conhecia, e que servia de comunicação com a terra dos homens.
Foi nesta árvore que o deus Odin conheceu a sua maior provação e descobriu o mistério da sabedoria das Runas. Em busca de sabedoria Odin se pendurou pelos pés em Yggdrasil e lá permaneceu por longas noites em meditação. Ninguém lhe deu de beber ou de comer, ele provou fome, sono, sede dor e cansaço extremos até que, dos galhos perdidos de Yggdrasil começaram a caír os símbolos rúnicos. Segundo a mitologia nórdica, a escrita mágica das Runas são portanto um presente do maior de seus deuses para a humanidade.
Estes são os versos específicos do antigo Edda que tratam do assunto:
"Sei que fiquei pendurado naquela árvore fustigada pelo vento,
Lá balancei por nove longas noites,
Ferido por minha propria lâmina,Sacrificado a Odin,
Eu em oferenda a mim mesmo:
Amarrado à árvore
De raízes desconhecidas.
Ninguém me deu pão,
Ninguém me deu de beber.
Meus olhos se voltaram para as mais entranháveis profundezas,
Até que vi as Runas.
Com um grito ensurdecedor peguei-as,
E,então,tão fraco estava que caí.
Ganhei bem-estar
E sabedoria também.
Uma palavra,e depois a seguinte,
conduziram-me à terceira,
De um feito para outro feito."
Posteriormente trarei mais informações,
Mas Aqueles que que desejarem complementar fiquem a vontade
Saudações!
A gênese mitológica das runas está belamente registrada num antigo poêma nórdico, entitulado, Edda Maior, um famoso livro composto entre os séculos IX e XIII, que cantam as glórias dos Deuses Germânicos. Estas lendas vikings contam que os deuses moravam no Asgard, um lugar localizado no centro do mundo. Nele crescia o Yggdrasil, a Árvore do Mundo, cujas raízes ninguém conhecia, e que servia de comunicação com a terra dos homens.
Foi nesta árvore que o deus Odin conheceu a sua maior provação e descobriu o mistério da sabedoria das Runas. Em busca de sabedoria Odin se pendurou pelos pés em Yggdrasil e lá permaneceu por longas noites em meditação. Ninguém lhe deu de beber ou de comer, ele provou fome, sono, sede dor e cansaço extremos até que, dos galhos perdidos de Yggdrasil começaram a caír os símbolos rúnicos. Segundo a mitologia nórdica, a escrita mágica das Runas são portanto um presente do maior de seus deuses para a humanidade.
Estes são os versos específicos do antigo Edda que tratam do assunto:
"Sei que fiquei pendurado naquela árvore fustigada pelo vento,
Lá balancei por nove longas noites,
Ferido por minha propria lâmina,Sacrificado a Odin,
Eu em oferenda a mim mesmo:
Amarrado à árvore
De raízes desconhecidas.
Ninguém me deu pão,
Ninguém me deu de beber.
Meus olhos se voltaram para as mais entranháveis profundezas,
Até que vi as Runas.
Com um grito ensurdecedor peguei-as,
E,então,tão fraco estava que caí.
Ganhei bem-estar
E sabedoria também.
Uma palavra,e depois a seguinte,
conduziram-me à terceira,
De um feito para outro feito."
Posteriormente trarei mais informações,
Mas Aqueles que que desejarem complementar fiquem a vontade
Saudações!
Re: As Runas
Há muita sabedoria por trás deste mito e das próprias runas.
Sinto nas minhas uma energia singular. Poucos objetos tem uma
Vibração tão perceptível.
Sinto nas minhas uma energia singular. Poucos objetos tem uma
Vibração tão perceptível.
Neo- Adepto
- Mensagens : 302
Data de inscrição : 05/03/2015
Localização : Salvador - BA
Re: As Runas
Verdade, as Runas tem um poder singular, eu arriscaria dizer primevo que é difícil descrever.
Atualmente tenho usado-as nos ritos realizados no meu Grupo de Estudos físico.
Mas como prometido em breve trago mais algumas informações
Atualmente tenho usado-as nos ritos realizados no meu Grupo de Estudos físico.
Mas como prometido em breve trago mais algumas informações
Re: As Runas
Outro texto abordando a Origem o Uso das Runas
A gênese mitológica das runas está belamente registrada num antigo poema nórdico intitulado Edda maior, um livro composto entre os séculos IX e XIII, que cantam as glórias dos deuses germânicos. Estas lendas contam que os deuses moravam em Asgard, um lugar localizado no centro do mundo. Nele crescia a Yggdrasil, a Arvore dos Mundos, cujas raízes ninguém conhecia e que servia de comunicação com a terra dos homens.
Foi nessa arvore que o deus Odin conheceu a sua maior provação e descobriu o mistério da sabedoria das runas. Em busca da sabedoria Odin se pendurou pelo pé em Yggdrasil e lá permaneceu por 9 longas noites em meditação. Ninguém lhe deu de beber ou de comer. Ele provou fome, sono, sede, dor e cansaço extremos até que, dos galhos perdidos de Yggdrasil começaram a cair os símbolos rúnicos. Segundo a mitologia nórdica, a escrita mágica das runas são portanto um presente do maior de seus deuses para a humanidade.
As runas formam um desenvolvido sistema mágico e isso é evidenciado pelo fato de seus atributos místicos e mitológicos prevalecerem sobre os atributos linguísticos. A magia rúnica é essencialmente talismânica e consiste em atrair as propriedades de uma runa ou de uma combinação delas para a esfera pessoal de quem as utiliza, operação que se realiza com a gravação das runas apropriadas nos objetos ou locais que devem ser imantados. No passado, podíamos ver runas gravadas nas paredes das casas, em canecas, espadas e escudos.
As runas também são associadas aos processos oraculares e à manipulação de forças naturais e sobrenaturais. São inúmeros os registros arqueológicos de runas entalhadas em armas, batentes de portas, copos de dados e chifres utilizados como cálices, entre tantos outros objetos, o que confirma a fé dos povos setentrionais na proteção que estes símbolos ofereciam. Lendas e testemunhos históricos dos primeiros romanos nas terras nórdicas revelam o uso destes mesmos símbolos na predição do futuro e nas tentativas de altera-lo.
Saudações!
A gênese mitológica das runas está belamente registrada num antigo poema nórdico intitulado Edda maior, um livro composto entre os séculos IX e XIII, que cantam as glórias dos deuses germânicos. Estas lendas contam que os deuses moravam em Asgard, um lugar localizado no centro do mundo. Nele crescia a Yggdrasil, a Arvore dos Mundos, cujas raízes ninguém conhecia e que servia de comunicação com a terra dos homens.
Foi nessa arvore que o deus Odin conheceu a sua maior provação e descobriu o mistério da sabedoria das runas. Em busca da sabedoria Odin se pendurou pelo pé em Yggdrasil e lá permaneceu por 9 longas noites em meditação. Ninguém lhe deu de beber ou de comer. Ele provou fome, sono, sede, dor e cansaço extremos até que, dos galhos perdidos de Yggdrasil começaram a cair os símbolos rúnicos. Segundo a mitologia nórdica, a escrita mágica das runas são portanto um presente do maior de seus deuses para a humanidade.
As runas formam um desenvolvido sistema mágico e isso é evidenciado pelo fato de seus atributos místicos e mitológicos prevalecerem sobre os atributos linguísticos. A magia rúnica é essencialmente talismânica e consiste em atrair as propriedades de uma runa ou de uma combinação delas para a esfera pessoal de quem as utiliza, operação que se realiza com a gravação das runas apropriadas nos objetos ou locais que devem ser imantados. No passado, podíamos ver runas gravadas nas paredes das casas, em canecas, espadas e escudos.
As runas também são associadas aos processos oraculares e à manipulação de forças naturais e sobrenaturais. São inúmeros os registros arqueológicos de runas entalhadas em armas, batentes de portas, copos de dados e chifres utilizados como cálices, entre tantos outros objetos, o que confirma a fé dos povos setentrionais na proteção que estes símbolos ofereciam. Lendas e testemunhos históricos dos primeiros romanos nas terras nórdicas revelam o uso destes mesmos símbolos na predição do futuro e nas tentativas de altera-lo.
Saudações!
Re: As Runas
Tennho um amigo entusiasta do estudo das runas e o que mais me impressiona durante as pequenas aulas empolgadas que recebo, é a maneira como cada pedra é diretamente relacionada a elementos bem especificos da a mitologia nórdica, sem muitos generalismos, exigindo, creio eu, uma bom conhecimento dos sistemas e cultura do povo que as criou para entende-las mesmo no mais básico, como sua divisão por elementos.
Um tópico para acompanhar atentamente.
Um tópico para acompanhar atentamente.
Nauta- Neófito
- Mensagens : 141
Data de inscrição : 21/02/2015
Idade : 32
Localização : Salvador
As operações runicas
Na Edda do Havamal "Os ditos do altíssimo (Odin)", onde Odin revela a origem e o segredo das runas e sua magia. Em seus escritos constam as 8 operações rúnicas, 4 preparatórias e 4 praticas:
1-Escupir:
Sob a tradição nórdica as runas não são somente desenhadas mas majoritariamente inscritas, geralmente sob objetos como madeira (de forma mais comum e combinando com conhecimento mistico das arvores), argila, pedras, ossos ou metais, o que não impede que sejam também desenhadas no ar ou sob o objeto, seja com o uso de uma arma magistica (varinha, espada, adaga ou athame) ou simplesmente com a ponta dos dedos. Ainda sob os olhos da tradição, os magos rúnicos costumam possuir uma faca especifica, chamada de "ristir", tendo inscrito em seu cabo a sequência alfabética que está seguindo (Futhark ou Uthark) e o seu nome magistico na lingua rúnica.
2-Ler:
Sub entende-se com a leitura das runas não somente conhecer seus nomes singularmente, mas também de conhecer seus arranjos e combinações, e saber ordena-las corretamente. Deve haver um grande cuidado na combinação rúnica que está sendo feita, caso utilize mais de uma runa em um objeto, pois por desconhecimento podem haver efeitos adversos.
3-Colorir:
Colorir é uma forma de fortalecer/consagrar as runas e os objetos em que se encontram inscritos. A cor mais utilizada pela tradição é o vermelho, cor do megin (poder) e do sangue. Durante o processo pode ser utilizado um pouco do sangue do próprio magista quanto adicionado sangue menstrual e menos comumente esperma. No germânico a palavra "zauber" denota magia e é derivada da palavra "teafor" que denota a cor vermelha.
4-Testar:
Não basta o magista estudar as runas, é necessário praticar, experienciar sua profundidade antes de consagrar objetos e realizar a divinação. O bom mago rúnico pratica constantemente com suas runas de modo a criar afeição com elas, um laço energético único que deve ser fortalecido para que sua atividade seja mais eficaz. Tal processo exige tempo e paciência, não recomendo a pressa nos resultados ou nas experiencias.
5-Perguntar:
Nada foge a lei, e isso deve ser lembrado mesmo nas operações rúnicas. Nelas diversos deuses são constantemente chamados para auxiliar ou conduzir os trabalhos de acordo com as atividades a que se destina, e ainda que não se apegue a tradição deve-se atentar a causa e o efeito, é necessário dar para receber, por isso grandes pedidos exigem grandes retornos, a ganancia não é recomendada. Em chamado aos deuses deve-se afastar a submissão e compreender uma relação mutua de partes, encarar os deuses como seus iguais e formados pelas mesmas forças que compõem você, assim como a existência como um todo. Nessa operação ou etapa da operação, é recomendado o uso de uma invocação simples espontânea ou utilizando o breve trecho das sagas. Comumente as invocações são feitas a Odin, mestre das runas.
6-Oferecer:
Na tradição nórdica, oferecer está mais próximo do significado da palavra dedicar, se aproximando mais do processo magistico em si, preparando uma area e/ou objetos para que sejam realizadas as operações rúnicas. O equilíbrio deve prevalecer, não é recomendado que se peça algo muito grande, assim como não se deve oferecer muito para algo muito pequeno. Neste ato se fortalece a relação com o ambiente isolado para a operação e os objetos que serão utilizados, e pode ocorrer de maneira simples, desde acender uma vela ou um incenso e/ou conduzir invocações aos objetos.
7-Enviar:
Os trabalhos realizados no plano físico não se detêm nem devem se deter a ele. Uma vez feito deve ser levado ao sutil, ao plano dos deuses, fluir para o universo, para a existência como um todo. Apos os trabalhos deve-se deixar o foco na operação em si e focar-se em conduzir a sua vontade para a existência, confiante de seu trabalho o mago deve desprender-se da preocupação com os resultados. A alma do mago flui para além de si e leva consigo a sua vontade, queimando aduelas rúnicas ou mentalmente as elevando ao eter.
8- Sacrificar
Relativo ao ato de Odin, o mago deve se dar ao trabalho por completo, dar de si para que seja feito em favor de sua causa. Sacrificar é deixar algo de si pelos seus trabalhos. Antes os inimigos eram sacrificados sob as palavras "Eu te dou a Odin" e até pessoas se sacrificavam pelo bem das suas colheitas em períodos de baixa fértil, objetos eram enterrados ou simbolicamente um pouco de sangue deixado para o feito do trabalho.
Conhece como escupi-las?
Conhece tu como lê-las?
Conhece tu como colorir-las
Conhece tu como testá-las?
Conhece tu como pergunta-las?
Conhece tu como oferecê-las?
Conhece tu como envia-las?
Conhece tu como sacrifica-las?
Conhece tu como lê-las?
Conhece tu como colorir-las
Conhece tu como testá-las?
Conhece tu como pergunta-las?
Conhece tu como oferecê-las?
Conhece tu como envia-las?
Conhece tu como sacrifica-las?
1-Escupir:
Sob a tradição nórdica as runas não são somente desenhadas mas majoritariamente inscritas, geralmente sob objetos como madeira (de forma mais comum e combinando com conhecimento mistico das arvores), argila, pedras, ossos ou metais, o que não impede que sejam também desenhadas no ar ou sob o objeto, seja com o uso de uma arma magistica (varinha, espada, adaga ou athame) ou simplesmente com a ponta dos dedos. Ainda sob os olhos da tradição, os magos rúnicos costumam possuir uma faca especifica, chamada de "ristir", tendo inscrito em seu cabo a sequência alfabética que está seguindo (Futhark ou Uthark) e o seu nome magistico na lingua rúnica.
2-Ler:
Sub entende-se com a leitura das runas não somente conhecer seus nomes singularmente, mas também de conhecer seus arranjos e combinações, e saber ordena-las corretamente. Deve haver um grande cuidado na combinação rúnica que está sendo feita, caso utilize mais de uma runa em um objeto, pois por desconhecimento podem haver efeitos adversos.
3-Colorir:
Colorir é uma forma de fortalecer/consagrar as runas e os objetos em que se encontram inscritos. A cor mais utilizada pela tradição é o vermelho, cor do megin (poder) e do sangue. Durante o processo pode ser utilizado um pouco do sangue do próprio magista quanto adicionado sangue menstrual e menos comumente esperma. No germânico a palavra "zauber" denota magia e é derivada da palavra "teafor" que denota a cor vermelha.
4-Testar:
Não basta o magista estudar as runas, é necessário praticar, experienciar sua profundidade antes de consagrar objetos e realizar a divinação. O bom mago rúnico pratica constantemente com suas runas de modo a criar afeição com elas, um laço energético único que deve ser fortalecido para que sua atividade seja mais eficaz. Tal processo exige tempo e paciência, não recomendo a pressa nos resultados ou nas experiencias.
5-Perguntar:
Nada foge a lei, e isso deve ser lembrado mesmo nas operações rúnicas. Nelas diversos deuses são constantemente chamados para auxiliar ou conduzir os trabalhos de acordo com as atividades a que se destina, e ainda que não se apegue a tradição deve-se atentar a causa e o efeito, é necessário dar para receber, por isso grandes pedidos exigem grandes retornos, a ganancia não é recomendada. Em chamado aos deuses deve-se afastar a submissão e compreender uma relação mutua de partes, encarar os deuses como seus iguais e formados pelas mesmas forças que compõem você, assim como a existência como um todo. Nessa operação ou etapa da operação, é recomendado o uso de uma invocação simples espontânea ou utilizando o breve trecho das sagas. Comumente as invocações são feitas a Odin, mestre das runas.
6-Oferecer:
Na tradição nórdica, oferecer está mais próximo do significado da palavra dedicar, se aproximando mais do processo magistico em si, preparando uma area e/ou objetos para que sejam realizadas as operações rúnicas. O equilíbrio deve prevalecer, não é recomendado que se peça algo muito grande, assim como não se deve oferecer muito para algo muito pequeno. Neste ato se fortalece a relação com o ambiente isolado para a operação e os objetos que serão utilizados, e pode ocorrer de maneira simples, desde acender uma vela ou um incenso e/ou conduzir invocações aos objetos.
7-Enviar:
Os trabalhos realizados no plano físico não se detêm nem devem se deter a ele. Uma vez feito deve ser levado ao sutil, ao plano dos deuses, fluir para o universo, para a existência como um todo. Apos os trabalhos deve-se deixar o foco na operação em si e focar-se em conduzir a sua vontade para a existência, confiante de seu trabalho o mago deve desprender-se da preocupação com os resultados. A alma do mago flui para além de si e leva consigo a sua vontade, queimando aduelas rúnicas ou mentalmente as elevando ao eter.
8- Sacrificar
Relativo ao ato de Odin, o mago deve se dar ao trabalho por completo, dar de si para que seja feito em favor de sua causa. Sacrificar é deixar algo de si pelos seus trabalhos. Antes os inimigos eram sacrificados sob as palavras "Eu te dou a Odin" e até pessoas se sacrificavam pelo bem das suas colheitas em períodos de baixa fértil, objetos eram enterrados ou simbolicamente um pouco de sangue deixado para o feito do trabalho.
Re: As Runas
Interessante nobre Irmão. O mais legal ehnperceber como os sistemas mágicos de cada raça refletem o caráter de seu povo. Mas todos possuem um liame muito próximo, exemplo o trabalho com as letras hebraicas eh muito próximo.as não se compara a ligação primeva das runas.
Mas por favor, compartilhe mais conosco.
Saudações!
Mas por favor, compartilhe mais conosco.
Saudações!
Re: As Runas
Malklord escreveu:Interessante nobre Irmão. O mais legal ehnperceber como os sistemas mágicos de cada raça refletem o caráter de seu povo. Mas todos possuem um liame muito próximo, exemplo o trabalho com as letras hebraicas eh muito próximo.as não se compara a ligação primeva das runas.
Mas por favor, compartilhe mais conosco.
Saudações!
Saudações nobre irmão e amigo. Não poderia ser muito diferente, afinal os estudos dos arquétipos tendem a convergir, independente da civilização e seus mitos, mas de fato há uma relação curiosamente estreita entre as dinâmicas cabalísticas e as rúnicas, isso pode ser observado desde a figura da arvore e seu formato demasiadamente semelhantes, e por interpretação extensiva possuem a mesma quantidade de mundos/frutos, tem suporte de alfabetos de propriedade numérica e simbólica, falam da origem da existência pelo nada/vazio etc. O primeiro ocultista a falar sobre a similaridade do funcionamento de ambos os sistemas foi o Johannes Bureus, ao propor um sistema rúnico chamado "Adulruna" ou em germânico "Nobres Runas", hoje bastante privilegiado pela Dragon Rouge.
Segue em breve mais alguns estudos rúnicos.
Re: As Runas
Além disso se pensarmos nas similaridades linguísticas também dos povos do norte com a língua hebraica veremos os rastros daquilo que um dia foi Atlântida.
Inclusive os Incas e seu Qechua, também possuem uma forma de pronuncia muito parecido com os vocábulos nortenhos e hebraicos.
Mas enfim isso é assunto para outro tópico que será produzido pelo estudante de línguas que trabalha conosco...
Saudações!
Inclusive os Incas e seu Qechua, também possuem uma forma de pronuncia muito parecido com os vocábulos nortenhos e hebraicos.
Mas enfim isso é assunto para outro tópico que será produzido pelo estudante de línguas que trabalha conosco...
Saudações!
Re: As Runas
Dando início a série de postagens sobre as runas (extensão do ritual rúnico)...
Conforme dito aqui, a trindade nórdica tem o seu correspondente rúnico em ANSUZ, a boca.
VALOR FONÉTICO: A
PLANE TAS ASSOCIADOS: Mercúrio, o asteróide Pallas Athena.
“O deus é a fonte de toda a linguagem, fundamento da sabedoria; traz conforto ao sábio, esperança e felicidade aos nobres guerreiros.”
PRINCÍPIO: Ordem, comunicação, compreensão, consciência divina.
INTERPRETAÇÃO IDEOGRÁFICA: O manto de Odin soprado pelo vento, o pinheiro.
INTERPRETAÇÃO ESOTÉRICA: Odin, o nome ancestral de Deus (Os ou As). Boca, linguagem, palavras, sinais, sons.
DIVINDADES RELACIONADAS: Odin, Vili e Vé
ATRIBUTOS POSITIVOS: Inteligência, razão, comunicação, arte, consciência.
ATRIBUTOS NEGATIVOS: Falta de compreensão, falsidade, erros, aprendizado difícil.
ELEMENTOS: Ar, vento.
POLARIDADE: Masculina.
CORES: Azul escuro, índigo, violeta.
ÁRVORES: Freixo, aveleira, tilia
PLANTAS: Cogumelos sagra dos (Agaricus e Amanita Muscaria), lavanda, perpétua.
PEDRAS: Lápis-lazú (para abertura mental e espiritual), esmeralda (eloqüência), fluorita, sodalita.
RITUAIS: Oferendas de incenso, essências, bebidas fermentadas (hidromel, cerveja, sidra),
uso ritual de sons, sino dos ventos, ventarola, pipa, bolhas de sabão, bandeiras de oração,
poemas, canções. Comunicações com outros níveis de consciência, viagem xamânica, invocações, encantamentos com runas.
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BERKANA
VALOR FONÉTICO: B
PLANETAS ASSOCIADOS: Lua e Júpiter.
PRINCÍPIO: Crescimento, expansão e manutenção da energia feminina.
INTERPRETAÇÃO IDEOGRÁFICA: A bétula.
INTERPRETAÇÃO ESOTÉRICA: Fertilidade, os seios da Mãe Terra, mulher grávida.
DIVINDADES RELACIONADAS: As deusas Akkas, Berchta, Bil, Eir, Erda, Fjorgyn, Frigga...
ATRIBUTOS POSITIVOS: Fertilidade, gestação, crescimento, nutrição, proteção, regeneração.
ATRIBUTOS NEGATIVOS: Esterilidade, estagnação, abandono, excesso de cuidados.
ELEMENTO: Terra.
POLARIDADE: Feminina
SÍMBOLOS: Seios, ventre grávido, ondulações presentes na Natureza, berço, vassoura de
galhos, árvores velhas, ervas curativas, primavera, manto, algodão.
CORES: Branco, verde, ocre.
ANIMAIS TOTÊMICOS: Lebre, leitoa, coruja branca, vaca.
ÁRVORES: Bétula, sabugueiro, vidoeiro.
PLANTAS: Copo de leite, lírios, tanchagem, erva-da-lua, prímula.
PEDRAS: Calcita, ágata-musgosa, calcedônia, cornalina, nefrita (para a saúde), azeviche (para absorver a energia negativa), pedra-da-lua (para sintonia com suas fases).
RITUAIS: Purificação (sauna sagrada, chás depurativos, ativação da circulação pela fustigação do corpo com feixes de galhos verdes), massagem com óleo de bétula, rituais de iniciação xamânica (morte e renascimento), encantamentos e talismãs para aumentar a fertilidade.
---------
KANO
VALOR FONÉTICO: K, C
PLANETAS ASSOCIADOS: Marte, Sol e o asteróide Vesta.
PRINCÍPIO: Fogo transmutador, cuja luz elimina as sombras.
INTERPRETAÇÃO IDEOGRÁFICA: Tocha, archote, chama.
INTERPRETAÇÃO ESOTÉRICA: fogo controlado, fogo interno, luz. Abertura. Claridade.
DIVINDADES RELACIONADAS: As deusas Freyja, Fjorgyn, Var e Walburga, os deuses Baldur, Heimdall, Loki e Wielund.
ATRIBUTOS POSITIVOS: Abertura, habilidade, verdade, conhecimento, luz interior.
ATRIBUTOS NEGATIVOS: Vazio, escuridão, falta de recursos, sombras.
ELEMENTO: Fogo.
POLARIDADE: Feminina.
SÍMBOLOS: Fogueira, lareira, forja, tocha, vela, raio de luz, espelho.
ANIMAIS TOTÊMICOS: Falcão, gato, lince, serpente.
COR: Vermelho-alaranjado.
ÁRVORES: Pinheiro, arando, aveleira.
PLANTAS: Prímula, roseira silvestre.
PEDRAS: Ágata e opala de fogo (para ativar a criatividade e a sexualidade), citrino, sílex (domínio sobre o fogo), quartzo enfumaçado (purificao chakra básico), granada, jaspe-sangüíneo, olho-de-falcão.
RITUAIS: Meditar olhando para as chamas, dançar ao redor da fogueira, queimar bloqueios,
ativar a chama interior, procissão com tochas, atividades criativas, rituais de fogo.
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Este post é apenas um apanhado de informações a cerca destas runas. Com o intuito de não tornar o tópico repetitivo, deixo o simbolismo e as demais informações para os que postarão depois.
Conforme dito aqui, a trindade nórdica tem o seu correspondente rúnico em ANSUZ, a boca.
VALOR FONÉTICO: A
PLANE TAS ASSOCIADOS: Mercúrio, o asteróide Pallas Athena.
“O deus é a fonte de toda a linguagem, fundamento da sabedoria; traz conforto ao sábio, esperança e felicidade aos nobres guerreiros.”
PRINCÍPIO: Ordem, comunicação, compreensão, consciência divina.
INTERPRETAÇÃO IDEOGRÁFICA: O manto de Odin soprado pelo vento, o pinheiro.
INTERPRETAÇÃO ESOTÉRICA: Odin, o nome ancestral de Deus (Os ou As). Boca, linguagem, palavras, sinais, sons.
DIVINDADES RELACIONADAS: Odin, Vili e Vé
ATRIBUTOS POSITIVOS: Inteligência, razão, comunicação, arte, consciência.
ATRIBUTOS NEGATIVOS: Falta de compreensão, falsidade, erros, aprendizado difícil.
ELEMENTOS: Ar, vento.
POLARIDADE: Masculina.
CORES: Azul escuro, índigo, violeta.
ÁRVORES: Freixo, aveleira, tilia
PLANTAS: Cogumelos sagra dos (Agaricus e Amanita Muscaria), lavanda, perpétua.
PEDRAS: Lápis-lazú (para abertura mental e espiritual), esmeralda (eloqüência), fluorita, sodalita.
RITUAIS: Oferendas de incenso, essências, bebidas fermentadas (hidromel, cerveja, sidra),
uso ritual de sons, sino dos ventos, ventarola, pipa, bolhas de sabão, bandeiras de oração,
poemas, canções. Comunicações com outros níveis de consciência, viagem xamânica, invocações, encantamentos com runas.
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BERKANA
VALOR FONÉTICO: B
PLANETAS ASSOCIADOS: Lua e Júpiter.
PRINCÍPIO: Crescimento, expansão e manutenção da energia feminina.
INTERPRETAÇÃO IDEOGRÁFICA: A bétula.
INTERPRETAÇÃO ESOTÉRICA: Fertilidade, os seios da Mãe Terra, mulher grávida.
DIVINDADES RELACIONADAS: As deusas Akkas, Berchta, Bil, Eir, Erda, Fjorgyn, Frigga...
ATRIBUTOS POSITIVOS: Fertilidade, gestação, crescimento, nutrição, proteção, regeneração.
ATRIBUTOS NEGATIVOS: Esterilidade, estagnação, abandono, excesso de cuidados.
ELEMENTO: Terra.
POLARIDADE: Feminina
SÍMBOLOS: Seios, ventre grávido, ondulações presentes na Natureza, berço, vassoura de
galhos, árvores velhas, ervas curativas, primavera, manto, algodão.
CORES: Branco, verde, ocre.
ANIMAIS TOTÊMICOS: Lebre, leitoa, coruja branca, vaca.
ÁRVORES: Bétula, sabugueiro, vidoeiro.
PLANTAS: Copo de leite, lírios, tanchagem, erva-da-lua, prímula.
PEDRAS: Calcita, ágata-musgosa, calcedônia, cornalina, nefrita (para a saúde), azeviche (para absorver a energia negativa), pedra-da-lua (para sintonia com suas fases).
RITUAIS: Purificação (sauna sagrada, chás depurativos, ativação da circulação pela fustigação do corpo com feixes de galhos verdes), massagem com óleo de bétula, rituais de iniciação xamânica (morte e renascimento), encantamentos e talismãs para aumentar a fertilidade.
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KANO
VALOR FONÉTICO: K, C
PLANETAS ASSOCIADOS: Marte, Sol e o asteróide Vesta.
PRINCÍPIO: Fogo transmutador, cuja luz elimina as sombras.
INTERPRETAÇÃO IDEOGRÁFICA: Tocha, archote, chama.
INTERPRETAÇÃO ESOTÉRICA: fogo controlado, fogo interno, luz. Abertura. Claridade.
DIVINDADES RELACIONADAS: As deusas Freyja, Fjorgyn, Var e Walburga, os deuses Baldur, Heimdall, Loki e Wielund.
ATRIBUTOS POSITIVOS: Abertura, habilidade, verdade, conhecimento, luz interior.
ATRIBUTOS NEGATIVOS: Vazio, escuridão, falta de recursos, sombras.
ELEMENTO: Fogo.
POLARIDADE: Feminina.
SÍMBOLOS: Fogueira, lareira, forja, tocha, vela, raio de luz, espelho.
ANIMAIS TOTÊMICOS: Falcão, gato, lince, serpente.
COR: Vermelho-alaranjado.
ÁRVORES: Pinheiro, arando, aveleira.
PLANTAS: Prímula, roseira silvestre.
PEDRAS: Ágata e opala de fogo (para ativar a criatividade e a sexualidade), citrino, sílex (domínio sobre o fogo), quartzo enfumaçado (purificao chakra básico), granada, jaspe-sangüíneo, olho-de-falcão.
RITUAIS: Meditar olhando para as chamas, dançar ao redor da fogueira, queimar bloqueios,
ativar a chama interior, procissão com tochas, atividades criativas, rituais de fogo.
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Este post é apenas um apanhado de informações a cerca destas runas. Com o intuito de não tornar o tópico repetitivo, deixo o simbolismo e as demais informações para os que postarão depois.
Nienna- Neófito
- Mensagens : 94
Data de inscrição : 03/03/2015
Re: As Runas
Ansuz
A palavra Ansuz significa boca, e traz um simbolismo bem próximo daqueles que damos ao verbo.
Ansuz é a palavra, é o impulso de força criativa.
O que é o Verbo? Como Eliphas Levi bem definiu, o verbo é o ser, e Ansuz representa aquilo que é, Ansuz é masculina e criadora, pois a palavra cria, a palavra fere e a palavra também fecunda quando toca um solo fértil, ou seja, é o falo mágicko com o qual Hermes solveu e coagulou.
A palavra é a grande direcionadora, é a afirmação do magista em seus ritos, uma ordem que por sua vez é a expressão da sua vontade.
Berkana
Berkana é o solo fértil onde Ansuz poderá se aconchegar e fecundar. Berkana significa Nascimento e é a contraparte feminina de Ansuz, sua forma representa os seios e o ventre de uma mulher grávida. Se Ansuz representa a vontade do magista, Berkana representa o agente mágicko onde essa vontade se chocará para produzir seus frutos no físico.
Representa tudo que é fértil, representa a serpente do caduceu que tem sua cauda voltada para o exterior, enquanto Ansuz representa a serpente cuja cauda provém do próprio Hermes, ambas precisam interagir para realizar o grande milagre.
Kano
Kano significa abertura e representa o sexo, a união dos opostos, a união de Ansuz e Berkana. Na mitologia Odin precisou da ajuda de Freya(deusa do sexo e da fertilidade) para compreender com exatidão o que esta runa representa e como utilizá-la. A forma desta runa nos mostra duas linhas que se chocam e ao mesmo tempo uma abertura, que indica o que a vontade provoca no agente mágicko, a união sexual de dois opostos ou o próprio hierogasmo quando se compreende que ela representa a sabedoria superior que os Aesir foram feitos dignos de receber.
A palavra Ansuz significa boca, e traz um simbolismo bem próximo daqueles que damos ao verbo.
Ansuz é a palavra, é o impulso de força criativa.
O que é o Verbo? Como Eliphas Levi bem definiu, o verbo é o ser, e Ansuz representa aquilo que é, Ansuz é masculina e criadora, pois a palavra cria, a palavra fere e a palavra também fecunda quando toca um solo fértil, ou seja, é o falo mágicko com o qual Hermes solveu e coagulou.
A palavra é a grande direcionadora, é a afirmação do magista em seus ritos, uma ordem que por sua vez é a expressão da sua vontade.
Berkana
Berkana é o solo fértil onde Ansuz poderá se aconchegar e fecundar. Berkana significa Nascimento e é a contraparte feminina de Ansuz, sua forma representa os seios e o ventre de uma mulher grávida. Se Ansuz representa a vontade do magista, Berkana representa o agente mágicko onde essa vontade se chocará para produzir seus frutos no físico.
Representa tudo que é fértil, representa a serpente do caduceu que tem sua cauda voltada para o exterior, enquanto Ansuz representa a serpente cuja cauda provém do próprio Hermes, ambas precisam interagir para realizar o grande milagre.
Kano
Kano significa abertura e representa o sexo, a união dos opostos, a união de Ansuz e Berkana. Na mitologia Odin precisou da ajuda de Freya(deusa do sexo e da fertilidade) para compreender com exatidão o que esta runa representa e como utilizá-la. A forma desta runa nos mostra duas linhas que se chocam e ao mesmo tempo uma abertura, que indica o que a vontade provoca no agente mágicko, a união sexual de dois opostos ou o próprio hierogasmo quando se compreende que ela representa a sabedoria superior que os Aesir foram feitos dignos de receber.
Neo- Adepto
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Re: As Runas
Dando continuidade...
A parte II do ritual rúnico.
0]]DAGAZ[/b]- O equilíbrio entre os opostos- Equivalente a letra D
Trata-se de uma runa bipolar, ou seja, que encerra os dois polos. Seu simbolismo está relacionado a lemniscata cujo ponto central é a união entre os opostos. Relaciona-se também ao Yin Yang. Assim, Dagaz representa tudo que é intermediário, do mental, que separa e une o físico e espiritual, ao próprio pré consciente que delimita o inconsciente e o consciente. Dagaz é a penumbra, a fronteira entre a luz e a sombra. Representa também a periodicidade da vida, simbolismo muito bem descrito no livro Mistérios Nórdicos da Mirella Faur.
EHWAZ- O movimento- Equivalente a letra E
Runa relacionada a comunicação, o movimento, a atividade. Pode-se relacioná-la a Mercúrio, o ágil e veloz mensageiro dos deuses.
-----------------------------------------------------------
FEHU- A coagulação do que foi solvido- Equivalente a letra F
Fehu está relacionada aos resultados, a coagulação e por que não a riqueza material. Pode-se afirmar que é uma das runas mais apropriadas as forças que serão trabalhadas, visto que Svartalfheim é possivelmente lar dos elfos negros (anões?) cujo trabalho esta relacionado as gemas. Mas não se deve esquecer o simbolismo espiritual e mental, pois há riqueza (conhecimento) na escuridão (inconsciente).
A parte II do ritual rúnico.
0]]DAGAZ[/b]- O equilíbrio entre os opostos- Equivalente a letra D
Trata-se de uma runa bipolar, ou seja, que encerra os dois polos. Seu simbolismo está relacionado a lemniscata cujo ponto central é a união entre os opostos. Relaciona-se também ao Yin Yang. Assim, Dagaz representa tudo que é intermediário, do mental, que separa e une o físico e espiritual, ao próprio pré consciente que delimita o inconsciente e o consciente. Dagaz é a penumbra, a fronteira entre a luz e a sombra. Representa também a periodicidade da vida, simbolismo muito bem descrito no livro Mistérios Nórdicos da Mirella Faur.
----------------------------------Mirella Faur escreveu:A passagem do Sol no céu pode ser comparada à trajetória da alma durante sua existência terrena: começa na escuridão do ventre, nasce para a luz, alcança a maturidade na meia idade e declina aos poucos, até que os seus olhos se fechem, para mergulhar novamente na escuridão.
EHWAZ- O movimento- Equivalente a letra E
Runa relacionada a comunicação, o movimento, a atividade. Pode-se relacioná-la a Mercúrio, o ágil e veloz mensageiro dos deuses.
Mirella Faur escreveu:O poder essencial da décima nona runa é a habilidade de comunicação entre os vários níveis da existência. A sabedoria poderá ser adquirida por intermédio dessa comunicação, não apenas com os outros seres humanos, mas também com animais, plantas e pedras, com os seres que existem na “realidade incomum” (os outros planos) e com as entidades espirituais e inteligências cósmicas.
-----------------------------------------------------------
FEHU- A coagulação do que foi solvido- Equivalente a letra F
Fehu está relacionada aos resultados, a coagulação e por que não a riqueza material. Pode-se afirmar que é uma das runas mais apropriadas as forças que serão trabalhadas, visto que Svartalfheim é possivelmente lar dos elfos negros (anões?) cujo trabalho esta relacionado as gemas. Mas não se deve esquecer o simbolismo espiritual e mental, pois há riqueza (conhecimento) na escuridão (inconsciente).
Nienna- Neófito
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Re: As Runas
Dagaz
Dagaz representa o desenho rústico de uma borboleta, simboliza transformação, dois estágios opostos, mas unidos
por um ponto central, um ponto conciliador.
Ehwaz
Ehwaz representa um cavalo, simboliza o deslocamento de um ponto a outro, representa também as forças inconscientes
que precisam ser domadas antes de darmos continuidade à jornada, o cavalo é nossa mente que durante o dia exercemos um certo controle, mas quando adormecemos nos leva através dos sonhos à lugares indesejados.
Fehu
Fehu representa a figura de um touro, animal viril, representa a firmeza, a solidificação do que antes era sutil.
Dagaz representa o desenho rústico de uma borboleta, simboliza transformação, dois estágios opostos, mas unidos
por um ponto central, um ponto conciliador.
Ehwaz
Ehwaz representa um cavalo, simboliza o deslocamento de um ponto a outro, representa também as forças inconscientes
que precisam ser domadas antes de darmos continuidade à jornada, o cavalo é nossa mente que durante o dia exercemos um certo controle, mas quando adormecemos nos leva através dos sonhos à lugares indesejados.
Fehu
Fehu representa a figura de um touro, animal viril, representa a firmeza, a solidificação do que antes era sutil.
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Re: As Runas
ISA
Isa nada mais é que uma estalactite, representa uma gota de água que tem seu movimento interrompido por um congelamento, representa a pausa de uma ação, um descanso, uma conservação.
GEBO
Gebo representa o encontro entre duas vigas, o que é enviado de um ponto A a um ponto B gera um envio de um ponto B ao ponto A
uma troca que expressa um costume muito comum entre os viking que é a troca de presentes, toda ação gera uma reação, o semeador presenteia a terra com a semente e a terra lhe retribui com o fruto.
Hagalaz
Hagalaz representa dois caminhos distintos sendo unidos por uma intersecção.
Isa nada mais é que uma estalactite, representa uma gota de água que tem seu movimento interrompido por um congelamento, representa a pausa de uma ação, um descanso, uma conservação.
GEBO
Gebo representa o encontro entre duas vigas, o que é enviado de um ponto A a um ponto B gera um envio de um ponto B ao ponto A
uma troca que expressa um costume muito comum entre os viking que é a troca de presentes, toda ação gera uma reação, o semeador presenteia a terra com a semente e a terra lhe retribui com o fruto.
Hagalaz
Hagalaz representa dois caminhos distintos sendo unidos por uma intersecção.
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Re: As Runas
Isa
Isa é a runa do gelo. Trás a ideia daquilo que está parado, congelado, suspenso, sem fogo ou movimento. Pode ser tanto a quietude da falta de vontade, da falta de emoção, resfriamento dos relacionamentos ou projetos; quanto a parada programada, o congelamento agora para o aproveitamento depois, a preservação, o momento de hibernação.
Hagalaz
A runa do granizo. Fala de intempéries, interferências externas fortes e imprevisíveis. A quebra da estabilidade, mudança brusca, ruptura. Um momento de destruição. Também pode ser uma libertação já que todo fim é também um começo.
Gebo
Um amigo gostava de falar dessa runa como a troca, o intercambio. A semeadura e o sacrifício para o crescimento. A associação benéfica que rende frutos. Ele me falava dela sempre que tinha bons momentos de crescimento com a família. São dois pontos que se encontram, um tocado pelo outro, um levando um pouco do outro consigo.
Isa é a runa do gelo. Trás a ideia daquilo que está parado, congelado, suspenso, sem fogo ou movimento. Pode ser tanto a quietude da falta de vontade, da falta de emoção, resfriamento dos relacionamentos ou projetos; quanto a parada programada, o congelamento agora para o aproveitamento depois, a preservação, o momento de hibernação.
Hagalaz
A runa do granizo. Fala de intempéries, interferências externas fortes e imprevisíveis. A quebra da estabilidade, mudança brusca, ruptura. Um momento de destruição. Também pode ser uma libertação já que todo fim é também um começo.
Gebo
Um amigo gostava de falar dessa runa como a troca, o intercambio. A semeadura e o sacrifício para o crescimento. A associação benéfica que rende frutos. Ele me falava dela sempre que tinha bons momentos de crescimento com a família. São dois pontos que se encontram, um tocado pelo outro, um levando um pouco do outro consigo.
Nauta- Neófito
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Re: As Runas
Jera
Os nórdicos acreditavam que um presente sempre requeria outro presente e essa runa fala exatamente sobre isso.
O desenho representa a troca de influxos entre o céu e a terra, tudo que recebemos requer que paguemos de alguma forma.
em uma leitura tanto pode ser uma recompensa como um preço a ser pago.
Laguz
Laguz representa um broto de alho poró, simbolizando um caminho percorrido do interior da terra até a superfície, é a germinação, o nascimento, o momento que a escuridão é deixada para trás e a luz é alcançada.
Mannaz
Formada por duas runas wunjo, representa a cooperação entre duas coisas, homem-mulher, homem-divindade, homem-animal, etc...
Os nórdicos acreditavam que um presente sempre requeria outro presente e essa runa fala exatamente sobre isso.
O desenho representa a troca de influxos entre o céu e a terra, tudo que recebemos requer que paguemos de alguma forma.
em uma leitura tanto pode ser uma recompensa como um preço a ser pago.
Laguz
Laguz representa um broto de alho poró, simbolizando um caminho percorrido do interior da terra até a superfície, é a germinação, o nascimento, o momento que a escuridão é deixada para trás e a luz é alcançada.
Mannaz
Formada por duas runas wunjo, representa a cooperação entre duas coisas, homem-mulher, homem-divindade, homem-animal, etc...
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Re: As Runas
OTHILA
é interessante que a primeira runa seja esta, pois assim como o nosso ritual ela é intimamente ligada aos ancestrais, heranças e legados, sua iconografia representa um cercado e como podemos ver traz uma forma inteira seguida de um novo traçado que tenta continuar a forma anterior, ou seja, uma obra continuada, recebemos um legado dos nossos ancestrais e devemos continuar de onde eles pararam.
NAUTHIZ(tomem cuidado com essa para que na hora de traçar não fique igual a gebo, nauthiz é formada de um traço vertical com um pequeno braço mais ou menos horizontal ao contrario de gebo que é um "X")
representa dois pedaços de madeira utilizados para gerar fogo através do atrito.
representa uma consequência gerada por duas forças conflitantes, representa um trabalho que só poderá ser realizado por dois.
uma opressão, uma explosão gerada por uma dificuldade.
PEORTH
Peorth representa um copo de jogar dados, uma prática bastante comum entre os viking, ou ainda a local onde serão guardadas as runas.
representa o mistério essencial para a pratica oracular, a lamina do tarot que ainda não foi desvirada, a runa que ainda não foi rolada, aquele momento antes de uma partida de qualquer jogo onde o resultado ainda é nulo e passível de mudanças. Quem sabe até mesmo uma caixa que pode conter um gato vivo ou um gato morto.
é interessante que a primeira runa seja esta, pois assim como o nosso ritual ela é intimamente ligada aos ancestrais, heranças e legados, sua iconografia representa um cercado e como podemos ver traz uma forma inteira seguida de um novo traçado que tenta continuar a forma anterior, ou seja, uma obra continuada, recebemos um legado dos nossos ancestrais e devemos continuar de onde eles pararam.
NAUTHIZ(tomem cuidado com essa para que na hora de traçar não fique igual a gebo, nauthiz é formada de um traço vertical com um pequeno braço mais ou menos horizontal ao contrario de gebo que é um "X")
representa dois pedaços de madeira utilizados para gerar fogo através do atrito.
representa uma consequência gerada por duas forças conflitantes, representa um trabalho que só poderá ser realizado por dois.
uma opressão, uma explosão gerada por uma dificuldade.
PEORTH
Peorth representa um copo de jogar dados, uma prática bastante comum entre os viking, ou ainda a local onde serão guardadas as runas.
representa o mistério essencial para a pratica oracular, a lamina do tarot que ainda não foi desvirada, a runa que ainda não foi rolada, aquele momento antes de uma partida de qualquer jogo onde o resultado ainda é nulo e passível de mudanças. Quem sabe até mesmo uma caixa que pode conter um gato vivo ou um gato morto.
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Re: As Runas
Interessante,
A Herança, os desafios e as possibilidades...
Filhos dos Deuses, imperfeitos e portanto sujeitos as tribulações, mas abertos as possibilidades tanto de retornar as suas origens ou sofrer com as consequências desastrosas de seus atos...
Saudações!
kabbalah, esoterismo , qliphoth , magia , ocultismo , celtas , força , wicca , verdade , ocultismo, occultismo, alquimia, sol, lua, astrologia, planetas, filosofia, sabedoria, busca, conhecimento, astrum argentum, arcanum arcanorum, hermetismo, religiões, cura, candomblé, umbanda, exu, orixás, anjos, demônios, deuses, forças da natureza, judeus, cristãos, Cristo, fogo, água, terra, ar, yin, yang, existencia, daemon, goetia, luz, escuridão, opostos, darkness, light, sun, moon, angels, michael, gabriel, rafael, adonai, mente, estudo, ciencia, meditação, force, grimoire, sabaoth,cernunos, mabon, graal, calice, arthur,artur,hermes,hermetico, alquimia, alchemy, pedra, filosofal, arcano, eliphas, levi, saint germain, fraternidade branca, sociedade teosifica, yggdrasil,ayahuasca, plantas de poder, Runas, rune, power, poder, hebraico, grego, grecia, roma, igreja
A Herança, os desafios e as possibilidades...
Filhos dos Deuses, imperfeitos e portanto sujeitos as tribulações, mas abertos as possibilidades tanto de retornar as suas origens ou sofrer com as consequências desastrosas de seus atos...
Saudações!
kabbalah, esoterismo , qliphoth , magia , ocultismo , celtas , força , wicca , verdade , ocultismo, occultismo, alquimia, sol, lua, astrologia, planetas, filosofia, sabedoria, busca, conhecimento, astrum argentum, arcanum arcanorum, hermetismo, religiões, cura, candomblé, umbanda, exu, orixás, anjos, demônios, deuses, forças da natureza, judeus, cristãos, Cristo, fogo, água, terra, ar, yin, yang, existencia, daemon, goetia, luz, escuridão, opostos, darkness, light, sun, moon, angels, michael, gabriel, rafael, adonai, mente, estudo, ciencia, meditação, force, grimoire, sabaoth,cernunos, mabon, graal, calice, arthur,artur,hermes,hermetico, alquimia, alchemy, pedra, filosofal, arcano, eliphas, levi, saint germain, fraternidade branca, sociedade teosifica, yggdrasil,ayahuasca, plantas de poder, Runas, rune, power, poder, hebraico, grego, grecia, roma, igreja
Re: As Runas
RAIDHO
É charrete do deus Thor, representa as viagens, jornadas físicas, mentais e espirituais. Os conselhos, as profecias oraculares que servem como guia ao peregrino.
INGUZ
Inguz é a representação da bolsa testicular, relacionada a a “Senhora da Chuva”; Serque Edne, que encaminhava as almas para os fetos.
Ela representa o potencial criativo ainda em dormência, um período de incubação.
SOWELO
representa um raio solar, esta runa quando sobreposta em si mesma, no sentido horizontal nos dá a forma da roda solar nórdica, a suástica.
A runa do magnetismo que orienta as plantas para onde crescerem e o homem em sua evolução.
É charrete do deus Thor, representa as viagens, jornadas físicas, mentais e espirituais. Os conselhos, as profecias oraculares que servem como guia ao peregrino.
INGUZ
Inguz é a representação da bolsa testicular, relacionada a a “Senhora da Chuva”; Serque Edne, que encaminhava as almas para os fetos.
Ela representa o potencial criativo ainda em dormência, um período de incubação.
SOWELO
representa um raio solar, esta runa quando sobreposta em si mesma, no sentido horizontal nos dá a forma da roda solar nórdica, a suástica.
A runa do magnetismo que orienta as plantas para onde crescerem e o homem em sua evolução.
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Re: As Runas
TEIWAZ
Um fuso, uma seta, representa o comando da vontade que é capaz de derrubar os obstáculos, representa o sacrifício que temos de fazer para alcançar um objetivo. É consagrada ao deus Tyr, cuja vontade de vencer fora tão grande que fez com que ele usasse a própria mão como isca para capturar Fenrir, o lobo anticósmico. Tyr perdeu sua mão, mas graças a ele foi possível capturar o lobo e estabelecer o equilibrio.
URUZ
Representa a adaptação, qualidade que faz com que ao ser oprimida, a vida não desapareça, mas se transforme. Uruz é a chuva que traz nova vida, Uruz é a persistência da vida que sempre encontra um jeito de florescer.
WUNJO
Representa uma bandeira, um estandarte, representa a afinidade, a força que atrai os seres para uma vida em conjunto, Wunjo é a familia, a sociedade, um grupo. Por sua força atrativa era considera uma ótima runa para atrair aquilo que se está buscando.
Um fuso, uma seta, representa o comando da vontade que é capaz de derrubar os obstáculos, representa o sacrifício que temos de fazer para alcançar um objetivo. É consagrada ao deus Tyr, cuja vontade de vencer fora tão grande que fez com que ele usasse a própria mão como isca para capturar Fenrir, o lobo anticósmico. Tyr perdeu sua mão, mas graças a ele foi possível capturar o lobo e estabelecer o equilibrio.
URUZ
Representa a adaptação, qualidade que faz com que ao ser oprimida, a vida não desapareça, mas se transforme. Uruz é a chuva que traz nova vida, Uruz é a persistência da vida que sempre encontra um jeito de florescer.
WUNJO
Representa uma bandeira, um estandarte, representa a afinidade, a força que atrai os seres para uma vida em conjunto, Wunjo é a familia, a sociedade, um grupo. Por sua força atrativa era considera uma ótima runa para atrair aquilo que se está buscando.
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Re: As Runas
Thurisaz
O martelo de Thor, um espinho.
Thurisaz representa uma oposição, podendo ser você se opondo a alguma coisa, atacando essa coisa, como Thor faria com seu martelo, ou ainda
algo se opondo a você, como no caso de um espinho, cuja ponta serve como um alerta para limitar até onde podemos avançar.
Eihwaz
A Vara ou arco de teixo, ou o mastro.
Representa sustentação, capacidade de encontrar novos apoios e se manter de pé.
Representa o ressurgimento de coisas que haviam ficado para trás, coisas que haviam caído, mas que voltam a se erguer.
Algiz
Chifres de alce.
Representa reação instintiva para se proteger, mas também a receptividade de informações vindas de consciências mais elevadas,
é a runa de Heimdall, e denota uma posição de intermediário entre o espiritual e o físico.
Completamos aqui nossas 24 runas.
O martelo de Thor, um espinho.
Thurisaz representa uma oposição, podendo ser você se opondo a alguma coisa, atacando essa coisa, como Thor faria com seu martelo, ou ainda
algo se opondo a você, como no caso de um espinho, cuja ponta serve como um alerta para limitar até onde podemos avançar.
Eihwaz
A Vara ou arco de teixo, ou o mastro.
Representa sustentação, capacidade de encontrar novos apoios e se manter de pé.
Representa o ressurgimento de coisas que haviam ficado para trás, coisas que haviam caído, mas que voltam a se erguer.
Algiz
Chifres de alce.
Representa reação instintiva para se proteger, mas também a receptividade de informações vindas de consciências mais elevadas,
é a runa de Heimdall, e denota uma posição de intermediário entre o espiritual e o físico.
Completamos aqui nossas 24 runas.
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