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Plantas de Poder

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Mensagem por Nauta Ter Set 01, 2015 9:04 pm

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  • O que é?


O Lophophora Williathemsii, conhecido como Peyote, é um cacto sem espinhos comum das áreas do sul dos Estados Unidos, norte e centro do México. Têm forma de bulbo com uma concavidade na parte superior, coloração que pode ser azul-esverdeada, amarelo esverdeada ou até vermelho esverdeada, coberto com tricomas brancos ou amarelados além de pequenas protuberâncias espaçadas. Cresce pouco, atingindo entre dois e sete centímetros de altura e entre quatro e doze de diâmetro. Todo o gênero Lophophora tem um tempo longo de amadurecimento, levando até trinta anos para alcançar a maturidade na natureza, tempo reduzido a até seis anos quando cultivado pelo homem. Ao atingir a maturidade produz esporadicamente flores de pétalas rosadas seguidas por um fruto também rosado e comestível.
Sua principal substancia psicoativa é o alcaloide Mescalina, um agonista dos receptores de serotonina 5-HT2C e 5-HT2A, regulando indiretamente a produção de dopamina em diversas partes do cérebro como o Córtex Pré-Frontal (responsável pelo senso de orientação, expressão da personalidade e comportamento social), o Hipotálamo (responsável por controlar funções relacionadas a homeostase e ciclo circadiano, como o sono, fome, sede, etc.) e as amídalas (responsáveis por processos relacionados a memória, tomada de decisões e reações emocionais como o medo e a ansiedade).
O nome é derivado do Nahuatl “peyōtl”, uma raiz que significa “brilhante”.




  • Consumo:


Tradicionalmente o cacto é cortado e mascado in natura. Pelo seu gosto amargo, dependendo do contexto, também são feitos chás ou pastas do mesmo. Outra forma de consumo é do cacto seco, triturado e encapsulado.




  • Uso Tradicional:


Não se conhece verdadeiramente por quem e de que maneira o cacto foi utilizado pela primeira vez. Por ser relativamente abundante nas regiões em que nascia, estava ao alcance de diversas tribos que possivelmente descobriram seus efeitos isoladamente.
Amostras arqueológicas encontradas no Texas foram datadas através de técnicas de datação por radiocarbono em até 3600 anos antes da era comum.

O uso do Peyote era variado na medicina das tribos, não só em contexto ritual. Era usado como analgésico, por exemplo, através de aplicação tópica.  Utilizado por um grande número de tribos, os rituais relacionados ao uso do cacto também são variados, próprios de cada um desses povos. Algumas tribos seguem rituais elaborados antes, durante e após a “caçada” do cacto, outras não se importam de compra-lo desses caçadores. Os encontros com Peyote geralmente estão relacionados a serviços de cura, mas também eram realizados para propósitos variados como celebrar um nascimento ou casamento, pedir por chuva, adivinhar o futuro, entre outros. O cacto também é carregado como amuleto contra todo tipo de perigo, em especial possíveis trabalhos de bruxaria.

Os primeiros registros europeus sobre o uso do Peyote foram feitos pelo cronista espanhol Fray Bernardino de Sahagún, que estimou o uso do cacto pelos Tolteca e Chichimeca em aproximadamente 1800 anos antes da chegada dos europeus à América.  Em seus registros Sahagún escreveu: “Há outra planta como a palma da terra. É chamada Peiotl. Encontrada no território norte. Aqueles que o comem ou bebem tem visões assustadoras ou risíveis. A intoxicação dura dois ou três dias e cessa. É uma comida comum dos Chichimeca, pois os sustenta e os dá coragem para lutar sem sentir fome ou sede. E eles dizem que os protege de todo perigo”.

O padre José de Ortega em seu livro “História del Nayarit” (1887) narra um encontro com Peyote do povo Cora: “Perto do músico ficava sentado o líder cantor que tinha como trabalho marcar o tempo. Cada um tinha um assistente para tomar seu lugar quando se cansasse. Próximo havia uma bandeja repleta de Peyote, que é uma raiz diabólica, colhida e bebida por eles para que não fiquem enfraquecidos pelo efeito exaustivo de tal função que começava pela formação de um grande círculo de homens e mulheres, tantos quanto pudessem ocupar o pedaço de chão varrido para aquele proposito. Um após o outro começava a dançar em um anel ou a marcar o ritmo com os pés, mantendo no centro o músico e o corista a quem haviam convidado, cantando no mesmo tom desafinado... que eles os mandasse. Eles dançavam a noite inteira, das cinco horas da tarde até as sete da manhã, sem parar ou deixar o círculo. Quando a dança acabava todos os que podiam se aguentar em pé de erguiam; a maioria, pelo Peyote e vinho que haviam bebido, era incapaz de usar as pernas ou se manter eretos”.

Para os Huichol a própria aquisição do cacto era envolta em rituais de purificação seguida de uma longa peregrinação até o sítio de colheita onde muitos mitos e lendas próprios são contados e vividos pelos peregrinos.

Muitos grupos diferentes fizeram e fazem uso do Peyote, cada com suas práticas próprias.




  • Efeitos fisiológicos:


Os efeitos iniciais relatados por usuários incluem náuseas fortes (inclusive pelo gosto amargo do próprio cacto), sudorese intensa, câimbras pelo corpo e produção excessiva de lagrimas sem alteração do estado emocional. Estes primeiros efeitos tendem a aparecer em até 60 minutos após o consumo do Peyote. Outros efeitos que perduram durante a experiência são variações da frequência cardíaca e temperatura corporal, dilatação das pupilas, inibição de sono, fome e sede.




  • Efeitos cognitivos:


Os relatos variam bastante entre pessoas, cada experiência sendo bastante particular. Alguns dos efeitos comuns são um alto nível de introspecção; percepção espacial, corporal e especialmente temporal alteradas; sensação de dissociação e dissolução do ego; euforia; visões especialmente coloridas e brilhantes de olhos abertos ou fechados; sensação de conexão com o divino. A euforia e excitação aparecem geralmente num estágio mais inicial do processo enquanto a introspecção e até mesmo um sentimento de depressão aparecem em  um momento mais tardio.
Entre os efeitos negativos estão a sensação de pânico, falta de controle físico e emocional, e medo de não voltar ao estado normal.
O tempo de ação do Peyote depende da quantidade ingerida, do estado físico da pessoa e das próprias condições de cultivo e idade do cacto. Quanto mais velho o botão maior a concentração e mescalina.  




  • Contra indicações:


Assim como qualquer produto que altera o estado comum de consciência, o peyote não deve ser consumido por quem tenha predisposição ou diagnóstico de problemas psiquiátricos. Também é contraindicado para quem tenha problemas cardiovasculares e especialmente perigoso quando consumido junto a outras drogas como o álcool. Pessoas com histórico de abusos de drogas devem ter bastante cuidado. É sempre importante chegar suas condições físicas e consultar um médico antes de usar um enteógeno.




  • Atualmente:


Desde a chegada dos europeus às américas junto com as missões cristãs de evangelização, o uso de enteógenos sofre perseguição por serem formas de “superstição pagã” e “meios de se comunicar com o demônio e espíritos dos mortos”.

Com a chegada da inquisição ao México em 1571 a perseguição se intensificou. Em 1620 o cacto foi considerado oficialmente como “obra do demônio”. Em 1760 um padre próximo a San Antonio, no Texas, escreveu um manual com as seguintes perguntas para possíveis convertidos: “Já comeste carne humana? Já comeste Peyote?”. Outro padre, Nicolás de Léon, perguntava: “És adivinho? Adivinhas o futuro interpretando sinais, sonhos ou figuras na água? Enfeitas com flores sítios onde ídolos são mantidos? Conhece palavras com as quais conjurar sucesso em batalhas ou a chuva? Bebes sangue humano ou vagueia pela noite chamando pela ajuda do demônio? Já bebeste Peyote? Sabes falar com cobras em palavras com as quais elas o entendam?”.

Perseguição, tortura e morte eram instrumentos usados pela inquisição para extinguir o uso do Peyote.
Por volta a década de 60 o Peyote ficou famoso entre estudiosos de drogas psicoativos, hippies e antropólogos. Os livros As Portas da Percepção (1954) de Aldous Huxley e A Erva do Diabo (1968) de Carlos Castañeda doram grandes responspaveis pela popularização do conhecimento sobre o cacto.

Nas últimas décadas do século XIX, líderes de tribos que foram remanejadas para reservas no estado de Oklahoma, se reuniram com o intuito de revitalizar a identidade indígena nativo-americana, que viam em estado crítico de desintegração. A partir desses esforços surgiram movimentos nos anos de 1880 como o Ghost Dance (Dança Fantasma), extinguido após o Massacre de Wounded Knee, e a Igreja Nativa Americana, que perdura até os dias de hoje.

A Igreja Nativa Americana mistura em seus ritos elementos cristãos e indígenas. Enfrentou forte oposição em legal e religiosa em seu início e apenas em 1994, com uma emenda ao American Indian Religious Freedom Act (em tradução livre “Ato de Liberdade Religiosa Indígena Americana), o uso do Peyote foi totalmente regulamentado para os adeptos da religião, criando uma exceção para estes já que o uso do cacto é proibido em qualquer outro contexto sob lei federal. Para comprar Peyote legalmente nos EUA é necessário ser membro da Igreja Nativa Americana, ser ¼ índio e fornecer documentação sobre sua origem tribal.

No México tribos ainda fazem uso do cacto em seus rituais próprios não cristãos.

Atualmente existe a preocupação com o perigo de extinção do Peyote pela alta demanda e velocidade de colheita em relação ao tempo necessário para a maturação da planta, que exige condições adequadas para cultivo. Junta-se à essa demanda a colheita descuidada e sem técnica que acaba danificando a raiz durante a retirada do botão, impedindo que esta se regenere, além da exploração para uso ilegal.
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Mensagem por Guapo Sáb Set 05, 2015 2:02 pm

Ótimo texto,

Também não acredito em uso de plantas como essas para recreação... Esses tipos alteram a consciência e expandem-na.
Talvez elas até mesmo ajudem dependentes de outras substancias pela experiência transformadora que podem gerar em suas vidas.

Substancias para uso recreacional mais proveitosas são as que limitam a consciência... Só servem de passatempo.
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Mensagem por Neo Sáb Set 05, 2015 10:02 pm

é uma pena que nem todos pensam desta forma, Guapo.
Já houve casos de uso recreativo do Ayahuasca, por exemplo, sinto até pena de pessoas assim.
E pensando bem, não consigo nem ao menos entender como isso pôde ocorrer, demorei dias pra me recuperar do trabalho com o Daime.
Quanto ao peyote, sei pouco, mas há outros cactos com efeitos semelhantes, ouvi dizer que a maioria dos cactos que não são venenosos, são alucinógenos. Não sei se a informação procede, mas veio de um biólogo.
Do ponto de vista oculto faz sentido visto que na botânica oculta plantas venenosas e alucinógenas tem grande chance de serem regidas por Saturno(Planeta regente dos cactos)
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Mensagem por Guapo Qui Set 10, 2015 12:56 pm

É complicado e também perigoso, pelo inibidor imao do cipó dar possibilidade de alimentos que normalmente comemos nos façam mal depois de ingeri-lo.
Evitando o Cipó já tentei fumar as folhas puras de chaliponga que possuem DMT (dizem que é algumas vezes mais potente que a Chacrona) e não deu efeito nenhum... O chá desta planta é muito potente com um imao.
Misturei também as folhas com Cannabis, apenas surtiu o efeito da Cannabis... Pelo visto ao contrario do THC o DMT é perdido na queima.
A próxima planta que irei experimentar será algum cacto... Mas tenho de pesquisar melhor sobre eles... estou pensando no Cacto São Pedro.

Ótimo ver que este tópico esta em desenvolvimento.
Alguns anos estudo ocultismo em varias modalidades, teoria e pratica.
A principio fiquei relutante e não apoiava o uso de substancias para o desenvolvimento.
Experimentei e mudei totalmente de opinião.... essas plantas sagradas fornecem um aprendizado inestimável e pratico... Podem  mudar totalmente a forma de ver e entender o mundo ao redor e a si mesmo... Na minha opinião elas ajudam a obter as experiências mais transcendentais.

Monges meditam e buscam por anos um caminho árduo de praticas diárias para alcançar o desenvolver de suas capacidades... praticas que nos dias de hoje é incompatível com nossas vidas.
"Sorte" a nossa que em meio a uma infinidade de plantas povos antigos encontraram plantas que fornecem estados alterados para o aprendizado e desenvolvimento... No caso da ayahuasca, a mais impressionante que percebo, foram misturadas duas plantas que separadas não produzem efeito... Índios não tem um conhecimento científico para isso... na minha opinião isso foi recebido... é um presente, uma ferramenta, não faz sentido virar as costas para isso.

Essas plantas sagradas nos dão a oportunidade de aprendermos em um final de semana ou mesmo em horas lições com a possibilidade de seguirmos com nossas vidas "normalmente".
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Mensagem por Malklord Sex Set 11, 2015 7:34 pm

De fato como já disse o uso recreativo é perigoso,
Mas conforme meu caro Guapo colocou determinadas plantas nos colocam em estágios de consciência que dificilmente alcançamos,

Hoje utilizo a ayahuasca como ferramenta de aprofundamento dos ensinos.

Inclusive já tive belas experiências com o seu uso. (bem como penosas também).

Mas enfim,

Feliz pelo desenvolvimento do tópico e mais ainda pela participação de todos.

Saudações!

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Mensagem por Nienna Qua Set 16, 2015 5:51 pm

Guapo escreveu:
Índios não tem um conhecimento científico para isso... na minha opinião isso foi recebido...

Pode parecer um heresia cientifica, mas o tal conhecimento científico vem, muitas vezes, do senso comum, que nada mais é que o seu oposto.

Quantas vezes a ciência não se propôs a investigar o que nossos antepassados já sabiam de forma intuitiva e acabaram por descobrir fatos?

Contudo, muitas vezes nos enganamos quando tomamos por senso comum o conhecimento dos nossos antepassados. Os índios não possuíam conhecimento científico, mas tinham conhecimento prático sobre ervas. Eram (e ainda são) os verdadeiros botânicos, pois não se apoiavam somente em nomenclaturas sistemáticas decoradas a muito custo. Em vez disso, com a vivência de quem tem na terra o seu verdadeiro lar, sabiam qual erva era potencialmente venenosa ou não.

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Mensagem por Malklord Qua Set 16, 2015 5:55 pm

Bom se você for ler sobre as lendas da origem da Ayahuasca você sempre encontrará a informação que foi um ser celeste que os orientou a produzir a Ayahuasca pela primeira vez.

Acredito no conhecimento teste-erro/acerto adquirido pelos "botânicos originais".

Mas no meu parco entendimento tal bebida foi dada aos indígenas para alcançar o divino.

Saudações!
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Mensagem por Neo Qua Set 16, 2015 6:39 pm

No saber dos índios havia muito do que os Magos chamaram de regência planetária, características físicas que refletem nos efeitos e que sempre se repetem. Os índios não usavam a expressão plantas de Saturno, mas conheciam as características marcantes de uma planta venenosa e/ou alucinógena, é algo que na prática acaba se tornando algo até mesmo simples, mas que por estarmos afastados deste tipo de trabalho nos parece extraordinário.
Mas é claro que não podemos excluir os planos do Criador, que não apenas nesta vez, mas sempre guia sua Criação até os tesouros que esta necessita encontrar. Há um plano em tudo.
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Mensagem por Guapo Sex Set 18, 2015 1:29 pm

Intuição é um dom mediúnico em si... tais conhecimentos podem terem sido recebidos desta forma sutil.

Mas a mediunidade mais aberta como incorporação, clarivisão e clariaudiencia podem ter sido a fonte também.

Isso tudo especulação é claro... Mas na minha opinião faz muito mais sentido que os próprios índios sozinhos terem desenvolvido a ayahuaska... é uma combinação muito precisa... o DMT das folhas sozinho não produziria efeitos no organismo, por isso não vejo no que se baseariam para usa-lo na combinação com o cipó.
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Mensagem por Neo Sex Nov 20, 2015 8:23 pm

SUCO DE MORRIÃO

O suco de morrião é citado nas Claviculas de Salomão como energizador no processo de consagração da faca branca, instrumento de uso geral dentro das operações mágickas, com exceção do ato de traçar os círculos mágickos, função que pertence à faca negra.

Logo pela manhã saímos, a Nienna e eu buscando o Morrião(anagallis), planta solar rica em propriedades mágickas e medicinais, minha intenção era fazer o suco citado para utilizar na consagração de objetos solares.

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Segue abaixo a descrição da produção do suco de morrião.

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Coletei uma boa quantidade da planta tomando cuidado para que ainda permanecesse no local uma quantidade considerável, a maceração foi feita aos poucos com pequenas quantidades da planta misturadas à uma quantidade ainda menor de água da chuva para conservar ao máximo o suco da planta. Após macerar todo o morrião coletado, o resultado foi este:

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Então filtrei o líquido e passei para outro recipiente. O objeto solar que será consagrado deverá ser lavado no suco de morrião, recebendo assim sua energia.

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Mensagem por Nienna Ter Nov 24, 2015 4:13 pm

Ok, não posso me conter. Sobre a parte científica...

Morrião ou Anagallis arvensis (Linnaeus ❤) é uma planta comum das regiões mediterrâneas que acabou sendo introduzida no Brasil.
Em função do clima temperado ela se desenvolve muito bem no sul do país, florescendo no período de maior luminosidade solar (primavera e verão).
Alguns estudos apontam a possibilidade (ainda a confirmar) de uma suposta ação antifúngica e antiviral da A. arvensis. Basicamente, dá pra usar o sumo da planta (macerada em álcool) como antifúngico dermatológico (o consumo por via oral é extremamente contraindicado, pois em altas doses ela é tóxica).
Quase não se vê muitos sites brasileiros que citem ou descreva essa planta, por isso a dificuldade em se reunir material de confiança sobre a mesma.









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Mensagem por Guapo Qua Nov 25, 2015 8:59 am

Muito legal!
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Mensagem por Malklord Qui Ago 11, 2016 10:29 pm

Vamos aproveitar o espaço para divulgar o que é Bom,

Monja Coen, sobre as plantas de poder:



Saudações!
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