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Um Pequeno Texto sobre a Realidade
por Neo Ter Jan 17, 2017 5:53 pm
A realidade é uma ilusão e a matéria uma impostora.
Estamos presos à uma visão tridimensional, fadados a ver apenas um dos lados da moeda. Existe uma infinidade de direções além das conhecidas; em cima, em baixo, direita, esquerda e frente e atrás.
Isso nos mostra a pequenez humana, com seus interesses mesquinhos, cóleras, amores e ódios.
Tudo que vemos é apenas um dos planos, como o quadrado é apenas um dos planos de um cubo e o circulo um dos planos de uma esfera. Na verdade tanto o cubo como a esfera, com suas três dimensões, correspondem a um dos planos de figuras com quatro dimensões, e estas, por sua vez, correspondem a planos de figuras com cinco dimensões e assim sucessivamente.
O mundo dos homens é apenas uma fase infinitesimal de algo infinitésimo, a fase tridimensional da pequena totalidade que leva ao que chamamos de infinito.
Ainda que o homem se apegue em sua realidade, tachando-a de única, o universo possui múltiplas dimensões. O que chamamos de matéria e realidade é apenas uma sombra, e o tempo é uma uma ilusão, pois o modo como o conhecemos existe apenas na terceira dimensão. O tempo na realidade é imóvel e não possui início ou fim. É errado considerá-lo como o movimento e a causa das mudanças. Não existem coisas como passado, presente ou futuro, pois tudo que foi, é e será, existe simultaneamente.
Tudo que os seres que habitam dimensões limitadas entendem como tempo, é apenas uma função de seus próprios cérebros, pois são obrigados a ver o mundo de diversos ângulos cósmicos, um pedaço de cada vez, um dia de cada vez...
Formas geométricas parecem mudar de acordo com o ângulo que são observadas, da mesma forma, os aspectos locais de uma realidade imutável e infinita mudam de acordo com o ângulo de visão de quem observa.
Seres de realidades limitadas(nós) possuem dificuldades de processar o que observam, sendo obrigados por suas mentes a contemplarem uma coisa de cada vez, através do que conhecemos por "tempo".
Todos os seres pertencentes a este tipo de realidade e todas as fases evolutivas de cada um destes seres são na verdade infinitas faces de um mesmo ser. Bebê, criança, jovem, homem, velho são apenas faces de um mesmo ser arquétipo e eterno, originada por uma variação no ângulo de observação, cada pessoa em todas as idades são meras facetas de uma mesma pessoa única e eterna, exterior ao tempo e ao espaço, assim como seus antepassados humanos, pré-humanos, terrestres e pré-terrestres não passam de projeções fantasmas diferenciadas unicamente pelos ângulos observados pela consciência sobre diferentes partes do arquétipo eterno. Uma rápida mudança no ângulo pode transformar o sábio de hoje, no menino de antes e um ser humano em uma daquelas criaturas, que no passado saíram das águas para tentar a sobrevivência em terra firme.
Estamos presos à uma visão tridimensional, fadados a ver apenas um dos lados da moeda. Existe uma infinidade de direções além das conhecidas; em cima, em baixo, direita, esquerda e frente e atrás.
Isso nos mostra a pequenez humana, com seus interesses mesquinhos, cóleras, amores e ódios.
Tudo que vemos é apenas um dos planos, como o quadrado é apenas um dos planos de um cubo e o circulo um dos planos de uma esfera. Na verdade tanto o cubo como a esfera, com suas três dimensões, correspondem a um dos planos de figuras com quatro dimensões, e estas, por sua vez, correspondem a planos de figuras com cinco dimensões e assim sucessivamente.
O mundo dos homens é apenas uma fase infinitesimal de algo infinitésimo, a fase tridimensional da pequena totalidade que leva ao que chamamos de infinito.
Ainda que o homem se apegue em sua realidade, tachando-a de única, o universo possui múltiplas dimensões. O que chamamos de matéria e realidade é apenas uma sombra, e o tempo é uma uma ilusão, pois o modo como o conhecemos existe apenas na terceira dimensão. O tempo na realidade é imóvel e não possui início ou fim. É errado considerá-lo como o movimento e a causa das mudanças. Não existem coisas como passado, presente ou futuro, pois tudo que foi, é e será, existe simultaneamente.
Tudo que os seres que habitam dimensões limitadas entendem como tempo, é apenas uma função de seus próprios cérebros, pois são obrigados a ver o mundo de diversos ângulos cósmicos, um pedaço de cada vez, um dia de cada vez...
Formas geométricas parecem mudar de acordo com o ângulo que são observadas, da mesma forma, os aspectos locais de uma realidade imutável e infinita mudam de acordo com o ângulo de visão de quem observa.
Seres de realidades limitadas(nós) possuem dificuldades de processar o que observam, sendo obrigados por suas mentes a contemplarem uma coisa de cada vez, através do que conhecemos por "tempo".
Todos os seres pertencentes a este tipo de realidade e todas as fases evolutivas de cada um destes seres são na verdade infinitas faces de um mesmo ser. Bebê, criança, jovem, homem, velho são apenas faces de um mesmo ser arquétipo e eterno, originada por uma variação no ângulo de observação, cada pessoa em todas as idades são meras facetas de uma mesma pessoa única e eterna, exterior ao tempo e ao espaço, assim como seus antepassados humanos, pré-humanos, terrestres e pré-terrestres não passam de projeções fantasmas diferenciadas unicamente pelos ângulos observados pela consciência sobre diferentes partes do arquétipo eterno. Uma rápida mudança no ângulo pode transformar o sábio de hoje, no menino de antes e um ser humano em uma daquelas criaturas, que no passado saíram das águas para tentar a sobrevivência em terra firme.
Neo- Adepto
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Data de inscrição : 05/03/2015
Localização : Salvador - BA
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Somber- Novato
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Re: Um Pequeno Texto sobre a Realidade
por Malklord Sex Jan 20, 2017 10:32 pm
Engraçado pensarmos que nada neste mundo é perene,
No entanto nos identificamos com a casca que cobre tudo o que somos.
Olam Hazeh, o mundo da ocultação. Este é o nosso estágio, e talvez por isso somos chamados de ocultistas, aqueles que buscam o que se oculta por entre os Véus de Ísis.
Excelente texto,
Saudações!
Carpe Noctem Frater Somber, é bom vê-lo por essas bandas.
No entanto nos identificamos com a casca que cobre tudo o que somos.
Olam Hazeh, o mundo da ocultação. Este é o nosso estágio, e talvez por isso somos chamados de ocultistas, aqueles que buscam o que se oculta por entre os Véus de Ísis.
Excelente texto,
Saudações!
Carpe Noctem Frater Somber, é bom vê-lo por essas bandas.
Malklord- Admin
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Data de inscrição : 15/08/2014 -
Re: Um Pequeno Texto sobre a Realidade
por Leif Ericksson Qui Jan 18, 2018 9:28 am
Texto muito interessante. Tem um filósofo que foi contra toda a corrente existente em seu tempo, George Berkeley. Dizia ele que a matéria não existe, sol, lua, planetas, água, metais, nada existe de fato. O que pensamos existir, não passam de construções mentais oriundas das percepções captadas por nossos sentidos. Construções feitas da forma mais elementar, num primeiro momento, nas primeiras formas de vida do planeta, para facilitar a sobrevivência e evolução. Num segundo momento construções mais elaboradas e carregadas de reflexões, visto a nossa necessidade de entendermos o mundo a nossa volta e o porquê de nossa existência. Berkeley num primeiro momento negava a existência da matéria, o que existia eram as percepções, mas isso ficava incoerente, ora se a matéria não existe como podemos percebê-la? Então ele completava seu pensamento dizendo que o que dava condições à existência da matéria para que fosse percebida era uma força divina que mantinha as coisas em seu lugar, semelhante à mente universal da filosofia hermetista.
O que esse filósofo pensou no séc. XVIII não difere muito do que os Hindus descreviam como Maya milênios atrás, assim como não difere do que os budistas descrevem como o sonho de Buda, não difere (como foi dito) da filosofia hermetista. Tudo isso em acordo com o conhecimento universal difundido através da revelação gnóstica ao longo dos séculos pelas escolas iniciáticas. É interessante como várias fontes diferentes e muitas vezes sem conexão convergem na mesma direção, na direção daquilo que está ainda oculto mas que é passível de ser conhecido através da busca sincera.
O que esse filósofo pensou no séc. XVIII não difere muito do que os Hindus descreviam como Maya milênios atrás, assim como não difere do que os budistas descrevem como o sonho de Buda, não difere (como foi dito) da filosofia hermetista. Tudo isso em acordo com o conhecimento universal difundido através da revelação gnóstica ao longo dos séculos pelas escolas iniciáticas. É interessante como várias fontes diferentes e muitas vezes sem conexão convergem na mesma direção, na direção daquilo que está ainda oculto mas que é passível de ser conhecido através da busca sincera.
Leif Ericksson- Novato
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Data de inscrição : 13/10/2017
Re: Um Pequeno Texto sobre a Realidade
por Malklord Qui Jan 18, 2018 11:21 pm
Salve Frater Leif,
Realidade não é mesmo?
Saudações!
Realidade não é mesmo?
Saudações!
Malklord- Admin
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