O Caibalion

"Os lábios da sabedoria estão fechados, exceto aos ouvidos do Entendimento." − O
CAIBALION −

Caibalion (Kybalion) é um livro de 1908 sobre os Princípios Herméticos. O livro foi escrito por três indivíduos auto-intitulados Os Três Iniciados, e segundo eles contêm a essência dos ensinamentos de Hermes Trismegisto tal como ensinado nas escolas herméticas do Antigo Egito e da Grécia.

Os Três Iniciados apresentam o livro como uma ‘Chave Mestra para que o estudante possa abrir todas as portas internas que conduzem ao Templo do mistério cujos portais já entrou’ e atribuem a Hermes Trismegisto, o mensageiro dos deuses, e insistem que o conhecimento oculto sempre foi perpetrado por verdadeiros Iniciados, que apesar de poucos sempre estiveram aptos a manter a chama dos Preceitos Herméticos, mantendo-se como lâmpadas a iluminar o mundo profano: “Existiu sempre um punhado de homens para cuidar do altar da Verdade, em que mantiveram sempre acesa a Lâmpada Perpétua da Sabedoria. Estes homens dedicaram suas vidas a esse trabalho de amor que o poeta muito bem descreveu nestas linhas:

“Oh! Não deixeis apagar a chama! Mantida
De século em século
Nesta escura caverna,
Neste templo sagrado!
Sustentada por puros ministros do amor!
Não deixeis apagar esta divina chama!”

“Pregam também que estes poucos homens não se esqueceram das intenções originais de Hermes, que tratam da transmissão das palavras da verdade aos que estão preparados para recebê-la”.

Hermes Trismegisto (em latim: Hermes Trismegistus; em grego Ἑρμῆς ὁ Τρισμέγιστος, “Hermes, o três vezes grande”) é o nome dado pelos neoplatônicos, místicos e alquimistas ao deus egípcio Thoth (ou Tehuti), identificado com o deus grego Hermes. Ambos eram os deuses da escrita e da magia nas respectivas culturas.

Da herança de Hermes, como apresentada no Caibalion estão os Princípios Herméticos, dos quais postaremos futuramente, a citar:

I- O Princípio de Mentalismo.
II- O Princípio de Correspondência.
III- O Princípio de Vibração.
IV- O Princípio de Polaridade.
V- O Princípio de Ritmo.
VI- O Princípio de Causa e Efeito.
VII- O princípio de Gênero.

Saudações!

Bom não adianta falar sobre o livro e não dar acesso ao mesmo,

Para os interessados e que já no o possuem fisicamente,

Segue o link: O Caibalion

Aproveitem!

Saudações!

Malklord

Rio de Janeiro, 17 de setembro de 2015.
Sol em Virgem, Lua em Escorpião.

O Caibalion

Klepsidra escreveu:Rio de Janeiro, 17 de setembro de 2015.
Sol em Virgem, Lua em Escorpião.

Essa veio direto do grimório/diário mágico

Neo escreveu:

Klepsidra escreveu:Rio de Janeiro, 17 de setembro de 2015.
Sol em Virgem, Lua em Escorpião.

Essa veio direto do grimório/diário mágico

Sim hahaha
Estava revendo uns textos antigos, resolvi compartilhar com ocês! E revisitar meus conceitos tb

Interessante que esse livro guarda a chave muitos mistérios e ainda é muito mal compreendido pelos ditos especialistas de hoje em dia.

Tudo se relativiza a ponto de se perder o contato com a realidade.

Mas enfim, é um bom compendium das leis do mundo.

Esse livro faz uma exposição organizada e detalhada de conhecimentos que ficavam subjacentes em obras alquímicas e da tradição hermética em geral.

Eu dei muito valor a ele no inicio dos meus estudos, depois menosprezei bastante, e depois acabei encontrando respostas nele pra solucionar alguns problemas que tive decorrentes de algumas práticas.

Realmente tem muita coisa de valor nele, ocultadas por trás da simplicidade.

A melhor forma de esconder algo, é colocando bem à vista de todos.

Continuando a exumação:


“O que está em cima é como o que está embaixo, e o que está embaixo é como o que está em cima.”
Pessoalmente aplico muito desse princípio na Astrologia e interpretação de insights. Não é que os corpos celestes em si tenham influência direta na nossa vida, mas eles, partes do macrocosmos, são análogos a nós, microcosmos. Por isso a carta natal é muito útil: olhar pra ela é como olhar pra nossa encarnação, pro nascimento, o “porquê e pra quê” de termos nascido.

Pessoalmente aplico muito desse princípio na Astrologia e interpretação de insights. Não é que os corpos celestes em si tenham influência direta na nossa vida, mas eles, partes do macrocosmos, são análogos a nós, microcosmos. Por isso a carta natal é muito útil: olhar pra ela é como olhar pra nossa encarnação, pro nascimento, o “porquê e pra quê” de termos nascido.
A causa de o que está em cima ser como o que está embaixo é que TUDO provém da mesma fonte. Por conveniência, a Filosofia Hermética dividiu o Universo em Três Grandes Planos, mesmo eles não sendo absolutos em definição: Grande Plano Físico, Grande Plano Mental e Grande Plano Espiritual. O primeiro é o mais inferior e o último o mais superior, mas eles não estão separados. Cada plano interage com o outro - o que me faz lembrar novamente da Cabalá que vai de Malkuth a Kether e de Kether a Malkuth, passando por planos e esferas. Os outros planos se diferem do Material por grau de vibração. Malkuth é a única esfera visível.
Cada um desses planos são subdivididos em: Planos da Matéria (A, B e C), Plano da Substância Etérea e Planos da Energia (A, B e C).
O plano da matéria A é a matéria em forma de sólidos, líquidos e gasosos. O B são as formas mais sutis de matérias que os cientistas estão explorando. O C é mais sutil e tênue.
O plano da Substância Etérea é “O Éter”, substância que está em todo o universo e é o mediador de transmissão de energia.
O plano de energia A é a forma ordinária como conhecemos a Energia. O B compreende sete sub planos de formas mais sutis e o C o homem não faz a menor ideia de como é, apenas aos entes do Plano Espiritual esse plano C é útil.
O Grande Plano Mental compreende as formas pensamento e é classificado em sete menores planos mentais: plano da mente mineral, plano da mente Elemental A, plano da 4 mente vegetal, plano da mente elemental B, plano da mente animal, plano da mente elemental C e plano da mente hominal.
O plano da mente mineral corresponde aos seres que animam o que conhecemos como minerais.
O Elemental A são dos elementais já conhecidos por nós ocultistas, mas invisíveis ao homem comum. Há sete subdivisões nesse plano, não mencionadas.
O plano da mente vegetal corresponde à vida inerente às plantas etc.
O plano elemental B, também subdividido em sete, são formas mais elevadas do plano elemental A e está entre o vegetal e animal.
O plano da mente animal é composto pelos seres que dão “vida” aos animais.
O plano da mente elemental C compreende as entidades que participam tanto da natureza animal quanto da humana. As formas mais elevadas são meio humanas em inteligência.
O plano da mente humana são as manifestações da vida e mentalidade comuns ao Homem. Também dividido em sete, os mais inteligentes ocupam a quinta divisão.
O Grande Plano Espiritual é ainda um pouco inconcebível ao Homem. Pode-se dizer que a vida deles é transcendental à nossa. Nele, existem os Mestres e Adeptos, acima as Hostes Angélicas e, mais acima, Deuses. Eles atuam nos processos cósmicos.
As Leis Herméticas são aplicáveis em todos esses planos.

Klepsidra escreveu:
Pessoalmente aplico muito desse princípio na Astrologia e interpretação de insights. Não é que os corpos celestes em si tenham influência direta na nossa vida, mas eles, partes do macrocosmos, são análogos a nós, microcosmos. Por isso a carta natal é muito útil: olhar pra ela é como olhar pra nossa encarnação, pro nascimento, o “porquê e pra quê” de termos nascido.

EXATAMENTE!

Eu costumo falar que olhar para o céu do dia do nascimento é como observar as peças de um oráculo lançado para aquele indivíduo. Quando lançamos peças de um oráculo não dizemos que aquelas peças influenciam de alguma forma a vida da pessoa, mas que demonstram, através de toda uma rede de analogias, os caminhos existentes para a questão colocada.